4 de novembro de 2009

Não sei o que me fez aceitar o oposto dos meus desejos e a subtração dos meus sonhos.
Como uma bandeira da paz, erguida num campo de restos mortais, estendo minhas mãos e busco proteção de tudo que foi tirado daqui.
Esse coração cansado dos golpes profundos, confuso e descompassado. Essa alma que consegue ver as cinzas do passado, rogam libertação.
O tempo pede ajustes, a paz pede moradia constante. Nessa visa exauta e tumultuada, a luz ergue-se novamente para que seja contemplada a face da gratidão.
Sentimental, forte e equilibrada. É tudo que me mantém agora