Poetas, compositores, escritores. Funcionários públicos, médicos, estudantes. Adultos, jovens, crianças. Não importa quem tu és, o que fazes, o que tens, nem o que desejas. A questão é que, assim como aquele estranho que passa do outro lado da rua, tu também tens necessidade de amor. De sentir que és amado, de conseguir expressar o que sentes e comover quem recebe o que tu tens de melhor: tua capacidade de amar.
Há pessoas que acreditam que um simples "eu te amo" todos os dias pode enjoar, outras sentem esse amor tão intenso que precisam falar o tempo inteiro. Outros ainda, amam de um jeito tão particular que não falam nada, mas fazem tudo para garantir a felicidade de quem ama. Existe pessoas que amam que uma forma tão violenta e doentia que justificam todas as coisas ruins que fazem como "proteção".
O amor é tão falado mas muito pouco compreendido. Associamos tudo ao amor. Justificamos tudo por amor. E confundimos o amor. O que era belo, acaba sendo pálido. O que era cuidado, tornou-se dependência. O diferente vira rotina. "Pra sempre" é sinônimo de promessa aletória. A lealdade é associada a traição. A máscara da verdade cai e a mentira triunfa.
E tu te perguntas o porquê de toda essa trapaça.
E tu não encontrás motivos para justificar porque o amor virou um simples jogo, onde vence quem conseguir enganar por mais tempo. Mas tu podes abandonar esse jogo, e correr atrás de tudo que tu acreditas ser real. Não é por acaso que tu tens essa crença que ainda existem pessoas que valem a pena, que ainda existem pais que educam seus filhos com total afeição. Que existem namorados que são capazes de fazer tudo para estar ao lado da mulher que amam. Que existe protetores dos animais. Pessoas que amam tanto suas vidas que são incapazes de usar drogas. Que existem pessoas semelhantes a ti.
E por mais distante que o amor possa estar de ti, um dia ele aparece, te pega pela mão e te mostra um mundo bem diferente do que tu estás acostumado a ver. Não é conversa fiada, não é conselho, e muito menos mentira. É a crença.