25 de julho de 2009

O que eu não entendo

Eu tenho andado meio chata com os erros alheios. Também tenho me questionado sobre várias coisas que, aos olhos dos outros,são normais. Ainda não sei se eu sou o peixe fora d´água, se eu sou diferente ou se as pessoas estão erradas ou, melhor dizendo, enganadas. Essa semana questionei muitas pessoas e me questionei também sobre a necessidade que todo mundo tem de beber. Não existe uma "junção" que a primeira palavra não seja "e quanto de ceva?". Não existe um jogo que futebol que os torcedores assistam sem estar acompanhados da "loira gelada". Eu, sinceramente, tenho achado isso o cúmulo. Em primeiro lugar, porque as pessoas precisam ter uma "muleta", quero dizer, a ceva. E também porque ela deixa com um hálito horrível, faz mal à saúde, engorda e todo mundo já provou que não consegue beber com moderação. Aí, as meninas, para serem iguais os homens e arrancarem os elogios deles do tipo: "nossa, a Luana bebe muito e não fica mal.", "tua namorada é massa, bebe igual a gente" e outros tantos, acabam bebendo em excesso, mostrando que não tem postura nenhuma. Caem, levantam, dançam, rebolam, dizem coisas sem sentido e dão risadas ridículas. Mas tudo socialmente aprovado. Os homens gostam, não é?
Vejo jovens, 15, 18 ou 20 anos. Todos estão numa festa com um copo na mão. Segunda, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo. Não tem hora, tudo em nome da "BOA". Já testemunhei tantas coisas horríveis por 4 copos de cerveja a mais. E sinceramente, me decepciono muito com as pessoas que precisam desses "valores". Os jovens, os adultos e as "crianças" criaram a necessidade de beber alguma coisa pra conversar melhor, para ser melhor, para terem dignidade de ser alguém.
E francamente, quando alguma coisa faz você dependente dela é porque não é tão boa assim. Há muita gente que perdeu o valor e o sentido de tanta coisa. E eu me pergunto, porque toda junção, toda festa, toda comemoração precisa ter uma ceva para ficar melhor? Será que as pessoas que estão perto de você também não proporcionam isso?

Um comentário:

andressa disse...

Deeni! É a Andressa, de Cruz Alta, ali do centro, te lembras?
Ando acompanhando tuas postagens e tenho achado superinteressante! De certa forma, vejo-as como experiência para mim, uma vez que também concordo plenamente com certas passagens tuas!
Estou com saudades tuas, Guria! Beeeijo! ;*