4 de agosto de 2009

Free day



Terça-feira é o único dia que sou totalmente livre. Posso fazer o que eu quiser, sem culpa. E, como os outros dias eu estou em outros lugares e não em casa, hoje eu resolvi curtir o "lar doce lar". Longe de ser um dia improdutivo, foi ótimo. Há dias eu estava sentindo um nó na garganta, uma vontade de chorar, algo mistura com raiva e rancor, só não sei do que. Aproveitei o dia para chorar. Mas não aquele choro feinho, sem voz. Foi O choro. Depois, sorri aliviada. Pronto. Aquela "coisa pesada" foi embora. Chorar faz bem.


Também aproveitei meu "free day" para pensar nos meus projetos, para estabelecer algumas metas e para exercitar a "independência" e não depender tanto da atenção das pessoas (leia-se: meu namorado). Foi complicado, mas consegui. Pelo menos deixei de lado vários comentários que só causariam um estranhamento. Ganho uma estrelhinha se eu chegar assim até a meia-noite.


Por falar nisso, tudo é questão de exercício. E isso aprendemos na prática. É como tocar violão, ninguém aprende ser exercício. E por falar nisso, meus dedos estão doendo muito, passei horas revisando a última aula de violão e, modéstia à parte, estou saindo melhor do que pensei. Ponto para mim.
O exercício é bom, ele mostra também que ninguém é perfeito, que não adianta falar "isso nunca vai acontecer comigo, eu não sou assim". As pessoas costumam não admitir suas falhas, seus erros e quando admitem, logo vem a frase: "eu sou assim, não vou mudar. Podemos mudar quando sentimos que o que fazemos não está fazendo as pessoas que estão ao nosso lado felizes. Podemos mudar quando nossas atitudes fazem mal a nós mesmos. Podemos mudar sempre que necessário, mas até onde o nosso limite permite. Nada além da nossa força.
Tudo em favor da nossa felicidade.



Um comentário:

andressa disse...

Definitivamente adorei esse novo layout. :D
É, acho que a mudança é sempre necessária, não é? Em pensar que queremos mudar os outros quando o que efetivamente deve ser modificado somos nós mesmos. Mas como disseste, mudar até verificarmos o nosso limite.

Escreves muito muito bem, Deni! Beeijo!