22 de maio de 2011

TRÊS MESES

Eu queria escrever sobre a importância do número 3 na minha vida. Mas não consegui. Então, parei e pensei nas três pessoas mais importantes. Mas não surgiu nenhuma ideia que encaixasse exatamente nesse pensamento. 

Pensei nas minhas três cadelas. Nos três anos que esperei para reencontrar meus amigos. Nos três anos sem a Fifi. Na minha trintade: pai, mãe e liége, amém. Em 285Três emails na caixa de entrada. Nas três amigas que estão sempre comigo. 

Mas quero mesmo é falar nos 3 meses. 

Três meses. TRÊS. E pensar que o primeiro dia começou quando eu deitei nesse mesmo lugar e senti uma dor dentro da alma. Uma dor que rasgava meu ser em milhares de trapos. O 3º dia do início destes 3 meses foi....não lembro...esqueci o terceiro dia.

E hoje só volto aqui para concluir meu ciclo 3.  No mesmo lugar. Mas não do mesmo jeito. Graças a Deus, estou aqui escrevendo depois de uma noite linda e surpreendente.

Nesses últimos meses já me disseram que eu estou na melhor fase da minha vida. E, sabe de uma coisa? Eu também acho. Nunca fui tão feliz, tão livre e nunca tinha sentido tanta paz  em minha alma quanto sinto hoje. Eu me agarro em tudo que me faz bem e não aceito nada que me deixe triste. 

Aliás, tristeza é um substantivo muito abstrato neste momento. Não ousaria dizer que não tenho dias "tristinhos". Mas desconheço a constância deles. Sem cobranças e sem interferências, sigo minha vida sem peso nem pesar. E em paz.

Três meses. Eu e meu famoso TRÊS. Um número que é tão singular, mas imensamente significativo. Lembro como começou, lembro de cada lágrima e lembro do meus 20 dias pós. 
20 que não é múltiplo de 3, mas entrou para história também. 

E que os próximos 3 sejam multiplicados por centenas de outros 3. Quero até uns dias chatos, tristes e sem graça. Mas nada que me tire a PAZ e a TRANQUIDADE.

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